Casa da Cultura: Literatura, Artes, Geografia e Folclore do Brasil  Assine
Grátis
Voltar para  Índice de Artigos sobre  O que é Poesia
Panteão dos
Escritores
Voltar para o Índice Geral da Seção de Poesias
Índice Geral
de Literatura
Página Inicial da Casa da Cultura
Casa da Cultura

Panteão dos Escritores

Mário de Andrade

 

E-mail enviado à Casa da Cultura pelo jornalista Carlos Laranjeiras:

Oi, pessoal, este e-mail é para lembrar que o dia 25 de fevereiro de 2005 assinala os 60 anos da morte de Mário de Andrade, aquele catedrático de História da Música, que estreou literariamente em 1917 com versos fracos (Há uma gota de sangue em cada poema) mas, cinco anos depois, viria chamar a atenção dos brasileiros com a publicação de Paulicéia Desvairada e a abertura da Semana de Arte Moderna.

Lembra? Ele aplicou os princípios da teoria modernista em outros dois livros (Escrava que não é Isaura e Losango Cáqui) e se revelou num dos precursores da pesquisa musical e folclórica ao publicar Ensaio sobre a Música Brasileira e Macunaíma. Era um paulista enlouquecido pelo desejo de criar, a ponto de promover o I Congresso de Língua Nacional Cantada, organizar o Departamento de Cultura da capital e redigir o anteprojeto que resultou no Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Mário morreu cedo, aos 52 anos, em plena maturidade. E deixou um volume de correspondências jamais encontrado nas gavetas de outro escritor. Correspondências trocadas principalmente com Manuel Bandeira, Carlos Drummond de Andrade, Fernando Sabino e Cecília Meirelles, aos quais transmitiu conselhos que ajudaram a melhorar a escrita e torná-los conhecidos do grande público. (Carlos Laranjeiras)