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No dia 04/11/2003, o Brasil deu seu último adeus à sua escritora maior: Rachel de Queiroz.
A Matriarca da literatura regional (nas palavras de Carlos Heitor Cony) era Cearense, vivia no Rio de Janeiro e tinha 92 anos; foi a primeira mulher a ser eleita para Academia Brasileira de Letras, em 1977.
Foi pioneira. Seu romance regionalista "O Quinze", de 1930, antecedeu as obras do mesmo gênero de Graciliano Ramos, José Lins do Rego e Jorge Amado.
Escreveu mais de um milhar de crônicas, desde a revista O Cruzeiro na década de 50 e até o jornal O Estado de São Paulo nos tempos atuais.
Seu livros são:
"O Quinze" (1930), romance
- "João Miguel" (1932), romance
- "Caminho de Pedras" (1937), romance
- "As Três Marias" (1939), romance
- "A Donzela e a Moura Torta" (1948), crônicas
- "O Galo de Ouro" (1950), romance - folhetins na revista "O Cruzeiro"
- "Lampião" (1953), teatro
- "A Beata Maria do Egito" (1958), teatro
- "100 Crônicas Escolhidas" (1958)
- "O Brasileiro Perplexo" (1964), crônicas
- "O Caçador de Tatu" (1967), crônicas
- "O Menino Mágico" (1969), infanto-juvenil
- "As Menininhas e Outras Crônicas" (1976)
- "O Jogador de Sinuca e Mais Historinhas" (1980)
- "Cafute e Pena-de-Prata" (1986), infanto-juvenil
- "Memorial de Maria Moura" (1992), romance
Talvez as palavras que melhor traduzam a importância de Rachel sejam (mais uma vez) de Carlos Heitor Cony: "A literatura regional nasceu com Rachel de Queiroz sozinha, sem padrinhos, no sertão do Ceará".
Mas creio que o que mais nos fará falta serão suas crônicas semanais. Criações ao mesmo tempo simples e profundas, que com habilidade e delicadeza revelavam cada uma um novo aspecto da vida e do mundo.
A magnitude da mente e da pena de Rachel de Queiroz é algo difícil de expressar. Ela certamente foi um dos maiores escritores brasileiros de todos os tempos e, em minha modesta opinião, era o maior expoente vivo de nossa literatura.
André Masini
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